terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Paralisia infantil na alma de um homem
A fotografia paralisa um lapso de segundo e mesmo assim nos causa saudades
Meu mundo paralisa meus desejos, meus desejos paralisam minha razão
Minha razão paralisa meus sentimentos e meus sentimentos paralisam,
Simplesmente paralisam, se arrastam,
se movem freneticamente as vezes
Pululam de sonhos, desejos que querem se soltar, se entregarem...

Paralisante é a vontade de mudar, paralisia é o primeiro passo pra caminhada... 

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Escrevi alguns versos, apaguei outros
Já esperei o tempo passar, já fiz muito passatempo
Já desejei sorrisos, já fiz sorrirem
Já senti medo de coisas bobas (como de dizer oi)
Hoje eu fico desconcertado com alguma presenças
Fico abobado com alguns sorrisos, fico mais ainda
Tentando escrever.
Nunca continuei uma escrita em outro dia
E hoje estou limitado pelo sono, escrevi e não
Sei como expressar o que eu queria, sei que estou
Besta, leve, lembrando da presença,
Desistindo de buscar palavras, acabo bocejando e
Com uma imagem na cabeça, não há rima
Eu podia fazer, seria perfeita, mas ficaria muito explicito
com o que quero que seja abstrato. Faço um trato

Não rimarei, sonharei.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Eu sou besta, percebi quando ainda era mais novo e mais besta.
Nasci assim, mas tem coisas que me deixam mais ainda,
Eu bebo e fico como aquela criança presa que se libertou e quer correr solto.
Lembro das desconexões de ideias por causa do álcool,
Esqueci de coisas que falei,
Mas a lembrança forte é, a mesa do bar, as pessoas e um olhar.
Sabe aquele olhar que você queria de quadro?
Pois fiquei olhando o olhar,
Lembro do bar, das pessoas e da cara de bebo admirado que eu devia estar
Fazendo por observar o olhar, a boca deste olhar me fazia elogios
E eu imagino a cara de pessoa sem jeito que devia ficar intensificada pelo álcool.
Sei que tem coisas que me deixa ainda mais besta, as poesias do Pessoa
O filme francês a mesa do bar e o olhar.
Um olhar especifico, um olhar que merecia ser observado por um destes poetas
Que eu lia e o talento iria expressar melhor minha admiração, mesmo
Esquecendo de coisas que falei me fica bem forte na lembrança, o bar, as

Pessoas e o olhar.

28/10/2014, lembranças de um olhar


terça-feira, 19 de agosto de 2014

Quanta inspiração seria necessária pra escrever a mais bela poesia
Que dissesse o que nunca foi dito e representasse o que sempre foi tentado falar
Quantas drogas necessitaríamos pra alcançar o ápice de nossa percepção
Estes dias me pergunto coisas que não são perguntáveis e são irrespondíveis
Estes dias me limito a pesadelos e gritos noturnos,
estes dias  me limito a enfatizar a vontade de flutuar,
da abdução que deveria me ser prometida, do riso leve e da alegria no meio de tanta confusão
Que algumas palavras ainda fizessem sentido,
achando escritas antigas que parecem
Que “deram pena de serem escritas”,
as promessas esquecidas
e no meio da noite sonhos, que dividem espaço com pesadelos,
que por sorte são exceções na noite
entre a estória e a história caminhamos pra incerteza dos dias sonhados,

não os prometidos, mas os que seguem o curso de nossas escolhas e desejos.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Nem te conto que é um conto II

Era uma vez...recomeçando...
Existia um passáro, ele simplesmente existia.
Ele voava, comia, respirava, não se pode afirmar, que sorria, amava, se apaixonava, isso são coisas humanas(ou não?!), tinhamos que aprender a conversar com eles e saber se sentimentos e vontades existem no mundo animal, tudo que imaginamos que eles fazem, são, por que temos o poder de pensar... Um dia ele, este passáro específico, reproduziu (por instinto, talvez, por sorte da inexistencia do amor, do libido, do desejo carnal...) e como todo ser vivo morreu, mas, outro nasceu e existiu, voou, comeu, respirou, e sempre poderemos imaginar que ele sorriu, se apaixonou, porém, não afirmaremos....Mas, ele existiu...

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Bem, nunca mais escrevi, tem um milhão de coisas escritas a mão e um milhão de sei o que de preguiça, não sabia o que botar para expressar, enfim, vou criar um conto, na verdade nem sei ainda o que escrever, então não espere muito...


Nem te conto que é um conto.
Era uma vez...
Recomeçando, Existia um homem, simplismente existia, ele pensava, andava, falava, odiava, sonhava, chorava, ria, e tentava amar...
Tentou de todas as formas amar, mas, quais são as formas de amar??
O homem se questionava, ate quando ele não amaria, mas, um dia amou
não se sabe o que ou a quem... Minha limitada forma de escrever e pensar não possibilitou que eu, como autor deste conto pudesse continuar com esta história, sei que...
Amando ele continuo a existir, a pensar, a andar, a falar, odiar, sonhar, chorar, rir, e tentando desamar, por que ganhou outra coisa, dúvidas, ele duvidou de tudo, ate mesmo do que chamavam de "amor"... Este homem morreu e veio outros homens que continuaram a existir, e
pensar, andar, falar, odiar, sonhar, chorar, rir, e tentando amar, desamar....e duvidando.





falei para não esperarem nada demais...=)